07/10/2011

MULHERES-Nobel da Paz de 2011!


O trio Ellen Johnson Sirleaf e Leymah Gbowee, ambas liberianas, e Tawakkul Karman, do Iêmen, dividiram o prêmio Nobel da Paz, no valor US$ 1,5 milhão (equivalente a R$ 2,7 milhões). Composto por grandes defensoras dos direitos das mulheres e da participação feminina nos processos de paz e de transformação da sociedade.

"O comitê espera que Sirleaf, Gbowee e Karman ajudem a colocar um fim na opressão das mulheres que ainda ocorre em muitos países e a deixar claro o grande potencial que as mulheres representam para a democracia e para a paz", disse o comitê ao anunciar as laureadas.

1- Ellen Johnson Sirleaf 72 anos, foi a primeira mulher a ser eleita democraticamente em uma nação africana. Desde que tomou posse, em 2006, vem contribuindo para assegurar a paz no país, segundo o anúncio, para promover o desenvolvimento social e econômico e fortalecer o status da mulher na sociedade.
A Libéria foi devastada por guerras civis até 2003 e luta para manter a paz com a ajuda de forças de segurança da ONU.
Sirleaf era vista como defensora da paz e das reformas no país quando assumiu as funções de presidente.
Ela concorre à reeleição neste mês e opositores a acusam de compra de votos e de usar dinheiro público na campanha eleitoral. Segundo o comitê do Nobel, porém, as eleições liberianas não foram consideradas na hora de tomarem a decisão de premiarem Sirleaf.

2- Leymah Gbowee mobilizou e organizou as mulheres independentemente de diferenças étnicas e religiosas na Libéria para colocar um fim na guerra no país e assegurar a participação feminina nas eleições. Ela vem promovendo a influência da mulher no oeste africano.

Em 2009, ela foi premiada com um perfil no Courage Award por seu trabalho em unir as mulheres liberianas. "Leymah é uma guerreira que ousa entrar onde ninguém mais ousa", disse sua assistente Bertha Amanor.


3- Tawakkul Karman, 32, é mãe de três filhos e lidera o grupo de direitos humanos Women Journalists without Chains ("Mulheres Jornalistas Sem Correntes").

Ela vem tendo um papel importante na organização de protestos contra o ditador do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, que começaram em janeiro deste ano, como parte das revoltas por democracia no mundo árabe.
Em janeiro, Karman havia sido presa dentro de sua casa, mas protestos contra o fato fizeram com que ela fosse solta no dia seguinte.

Segundo o comitê, mesmo nas situações mais difíceis antes e durante a Primavera Árabe, ela teve um papel de liderança na luta pelos direitos das mulheres e pela busca da democracia e da paz no Iêmen. "Estou muito feliz com o prêmio", disse. "Dedico isso aos jovens da revolução no Iêmen e ao povo iemenita".Fonte Uol.com

"Parabenizo, estas mulheres lutadoras! Que mesmo vivendo em países sem abertura social e não democrático, conseguiram superarar-se  e dar exemplo  ao resto do mundo..."
Bay Sah

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